As Vestes (Paramentos) e Objetos (Vasos) Litúrgicos

As Vestes (Paramentos) e Objetos (Vasos) Litúrgicos
Para lidar com coisas santas e sagradas, são usados na celebração objetos, vestes e outros sinais que realçam e apontam a sacralidade daquilo que se celebra. As vestes, objetos e outros elementos não são "enfeites", mas cada um traz um significado que está de acordo com a dignidade do momento sagrado que se celebra.
A variedade das vestes ou paramentos litúrgicos serve para manifestara diversidade dos ministérios (indicações hierárquicas) exercidos na liturgia. As vestes querem nos dar o sentido de revestir-se de Cristo, de sua autoridade, do seu serviço. O cristão, procura imitar o Cristo, seu divino modelo.
A beleza e a nobreza das vestes resulta do tecido e da forma; se houver ornatos, sejam figuras ou símbolos que indiquem o uso sagrado. As cores devem visar manifestar o caráter dos mistérios celebrados, conforme desenrolar do ano litúrgico.
Vejamos:
Túnica
Alva
É a veste oficial do padre durante as celebrações que ele preside. A túnica é uma veste branca, embora possa ser de outras cores (dentro de um certo bom censo), a qual esconde a individualidade do sacerdote, para que nele se possa perceber o próprio Cristo que preside o Sacrifício. A túnica lembra que o sacerdote que foi, no batismo revestido de Cristo, se reveste agora simbolicamente do homem novo (para presidir o Sacrifício Eucarístico).
É uma veste branca como a túnica, porém é usada juntamente com a casula, vindo sob ela.
A alva, juntamente com a casula, dá um caráter mais solene às celebrações.



Estola
Casula
É uma faixa vertical (para padre) ou diagonal (para diácono). A estola do padre pode ter duas faixas ou três. Ele a usa sobre os ombros com duas pontas caindo para frente. Ela simboliza o serviço sacerdotal que o padre realiza como ministro (servidor) de Cristo. Sua cor varia conforme a liturgia.
É uma veste mais solene que cobre tanto a alva como a estola. É a veste própria do padre (diácono não pode usá-la), não tem costura nos lados e é usada nas Missas dominicais e dias festivos. A cor varia conforma a liturgia.
Dalmática
Hóstia
É a veste própria do diácono. É colocada sobre a alva (túnica) e a estola. É utilizada na celebração da missa. Aberta dos lados, tem as mangas largas e curtas. A cor também varia de acordo com a liturgia.
É o pão de trigo puro. Há uma hóstia maior usada pelo presidente da celebração e várias menores que são consagradas para a comunhão da assembléia. A hóstia grande é para ser vista de longe, na elevação (durante a consagração), e ser partida durante a oração do Cordeiro para ser comungada juntamente com as pequenas.
Vinho
Cálice
É vinho puro de uva. Normalmente é conhecido como "vinho canônico" por estar de acordo com as normas (cânon) da Igreja.
É uma taça revestida de ouro, prata ou outro material que os imite. Ele deve apontar para a excelência e grandiosidade do conteúdo que nele é oferecido.
Patena
Âmbula
É um pratinho de metal que acompanha o cálice, normalmente de material semelhante.
Sobre ela é colocada a hóstia grande ( e em alguns casos, também algumas pequenas).



É um vasos que tem tampa e serve para conduzir ou guardar as hóstias a serem distribuídas para o povo. Algumas são ornamentadas e cobertas com um véu quando ficam com a reserva eucarística (hóstias consagradas que não foram comungadas durante a Missa), o véu aponta o respeito e a excelência do alimento sagrado que trazem dentro de si.
Água
Pala
É água natural. Serve para purificar as mão do sacerdote durante a cerimônia do lavabo e ser misturada no vinho, na preparação das oferendas, para simbolizar a humanidade que se une à divindade de Cristo (vinho). Também é usada na purificação do cálice e das âmbulas após a comunhão.
É uma peça quadrada, dura, normalmente de linho engomado, que serve para cobrir o cálice, evitando que caia dentro dele alguma sujeira.

Sanguinho ou Sanguineo
Corporal
É uma toalha pequena e branca que serve para enxugar o cálice no momento da purificação e retirar das âmbulas os fragmentos que lá ficaram após a comunhão e que são colocados no cálice.
Toalha maior e quadrada. Chama-se deste modo porque sobre ele se coloca o Corpo e o Sangue do Senhor.
Galetas
Credência
Duas pequenas jarras de vidro ou outo material. Uma tras a água e a outra o vinho. Elas estão sempre juntas, em um pratinho ou outro objeto na credência.
Pequena mesa que fica ao lado do altar, onde ficam depositados os objetos a serem usados durante a celebração.
Manustérgio
Missal
Pequena toalha que serve para enxugar as mãos do sacerdote e dos ministros na cerimônia do lavabo. Vem do latim "manus" = mãos.
Livro que contem os ritos da Missa e todas as orações necessárias para se celebrar a eucaristia.
Lecionário
Crucifixo
Livro que contém as leituras e salmos da Sagrada Escritura, organizados de acordo com a liturgia do ano litúrgico. São três: dominical (leituras dos domingos); semanal (leituras dos dias de semana) e santoral (leituras para festas de santos).
Em todo lugar onde se celebra a Eucaristia, deve haver um crucifixo para lembrar que a Ceia do Senhor é inseparável do Seu sacrifício Redentor na cruz.

Velas
Flores
Estão presentes para nos lembrar a fé que reúne e a presença de Cristo, luz do mundo. Lembra a luz recebida no batismo.

Mais presentes aos domingos e demais celebrações festiva para nos recordar a alegria de se reunir ao redor da mesa do Senhor. Não devem ser colocadas sobre o altar, mas ao lado. Nunca devem ser colocadas sobre o sacrário.
Altar
É o centro da celebração e da Igreja. Representa o próprio Cristo que se tornou altar e cordeiro. Lembra a mesa da Ceia do senhor, também lembra a cruz de Jesus, que foi como altar onde o Senhor ofereceu o sacrifício da própria vida. Deve estar em destaque na Igreja e ser tratado sempre com muito respeito. Antes, sempre se comparava o altar com o calvário, onde Cristo nos redimiu e nos salvou, e assim continua fazendo pela renovação de seu sacrifício na celebração da Missa.

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martírio célebre no século II foi o de Santo Inácio de Antioquia; no ano 107, no Coliseu de Roma, vítima da perseguição de Trajano (98-117), por ocasião dos gigantescos espetáculos dados por este imperador para comemorar suas vitórias sobre os dácios. Inácio foi condenado juntamente com Rufo e Zózimo.

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"Cristo foi batizado, não para ser santificado pelas águas, mas para santificá-las"

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Viva a Nossa Senhora Aparecida.













No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por oca
sião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

NILTON

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Romanos 6:23


TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA

TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA
Teresa de Cepeda y de Ahumada (nasceu em Ávila em 1515) guiada por Deus por meio de colóquios místicos e por seu colaborador e conselheiro espiritual são João da Cruz (reformador da parte masculina da ordem carmelita, empreendeu aos quarenta anos uma missão que tem algo de incrível para uma mulher de saúde delicada como a sua: do mosteiro de são José, fora dos muros de Ávila, primeiro convento do Carmelo por ela reformado, partiu, carregada pelos tesouros do seu Castelo Interior, para todas as direções da Espanha.