O primeiro presépio da História

 

O primeiro presépio da História

Publicado em 19/12/2011
Autor: Victor Toniolo




Como surgiu o piedoso costume de montar presépios por ocasião do Natal?


Corria o ano de 1223.
A neve cobria com seu alvo manto a pequenina cidade de Greccio, no centro-sul da Itália. Os sinos repicavam festivamente, anunciando a noite de Natal.

Todos os habitantes, camponeses em sua maioria, encontravam-se reunidos em torno de São Francisco de Assis, que procurava explicar-lhes o mistério do nascimento do Menino-Deus. Eles ouviam com respeito, mas ... não davam mostras de terem realmente compreendido. O que fazer?
São Francisco procurou um modo mais didático de explicar aos iletrados aldeões a história do Natal.
Mandou trazerem-lhe uma imagem do Menino Jesus, uma manjedoura, palhas, um boi e um burro.
Os campônios entreolharam-se, surpresos, mas providenciaram tudo sem demora.
Em pouco tempo, o Santo compôs a cena: no centro, a manjedoura com as palhas; no fundo, os dois pacíficos animais. Faltava apenas a imagem do Menino Jesus. Com grande devoção, São Francisco tomou-a nos braços, para depositá-la.
Dá-se então um grande prodígio! Ante os olhos maravilhados de todos, a imagem toma vida e o Menino sorri para São Francisco. Este abraça ternamente o Divino Infante e O deita sobre as palhas da manjedoura, enquanto todos se ajoelham em atitude de enlevada adoração.
O Menino-Deus sorri uma vez mais e abençoa aqueles camponeses ali prostrados a seus pés.
Poucos instantes depois, havia sobre as palhas uma simples imagem inanimada ... Mas na alma de todos permaneceu a recordação viva do Menino Jesus. Ele lhes havia sorrido!
A partir de então, o povo de Greccio montava todos os anos o "presépio de São Francisco", na cândida esperança de que o milagre se renovasse. Não foram iludidos em sua esperança. Embora a imagem não mais tomasse vida, a Virgem Maria lhes falava especialmente à alma nessas ocasiões, com graças sensíveis.
Que graças? As graças próprias à Liturgia do Natal.
Só para os aldeões de Greccio? Não! Em todos os presépios do mundo está presente o Menino Jesus - com Maria, sua Mãe, e São José - à espera apenas de que nos acerquemos para, também nós, recebermos um sorriso e uma bênção. É justamente por este motivo que se espalhou por todo o universo católico o costume de montar presépios por ocasião do Natal. 
Faça, leitor, como os habitantes de Greccio. Ajoelhe-se piedosamente diante do Menino Jesus no presépio e, por intercessão da Virgem Maria, peça para si e para todos os seus entes queridos esse sorriso que comunica felicidade, essa bênção que transmite paz.

(Revista Arautos do Evangelho, Dez/2003, n. 24, p. 50-51).

Publicado em 19/12/2011
Autor: Victor Toniolo




Como surgiu o piedoso costume de montar presépios por ocasião do Natal?


Corria o ano de 1223.
A neve cobria com seu alvo manto a pequenina cidade de Greccio, no centro-sul da Itália. Os sinos repicavam festivamente, anunciando a noite de Natal.

Todos os habitantes, camponeses em sua maioria, encontravam-se reunidos em torno de São Francisco de Assis, que procurava explicar-lhes o mistério do nascimento do Menino-Deus. Eles ouviam com respeito, mas ... não davam mostras de terem realmente compreendido. O que fazer?
São Francisco procurou um modo mais didático de explicar aos iletrados aldeões a história do Natal.
Mandou trazerem-lhe uma imagem do Menino Jesus, uma manjedoura, palhas, um boi e um burro.
Os campônios entreolharam-se, surpresos, mas providenciaram tudo sem demora.
Em pouco tempo, o Santo compôs a cena: no centro, a manjedoura com as palhas; no fundo, os dois pacíficos animais. Faltava apenas a imagem do Menino Jesus. Com grande devoção, São Francisco tomou-a nos braços, para depositá-la.
Dá-se então um grande prodígio! Ante os olhos maravilhados de todos, a imagem toma vida e o Menino sorri para São Francisco. Este abraça ternamente o Divino Infante e O deita sobre as palhas da manjedoura, enquanto todos se ajoelham em atitude de enlevada adoração.
O Menino-Deus sorri uma vez mais e abençoa aqueles camponeses ali prostrados a seus pés.
Poucos instantes depois, havia sobre as palhas uma simples imagem inanimada ... Mas na alma de todos permaneceu a recordação viva do Menino Jesus. Ele lhes havia sorrido!
A partir de então, o povo de Greccio montava todos os anos o "presépio de São Francisco", na cândida esperança de que o milagre se renovasse. Não foram iludidos em sua esperança. Embora a imagem não mais tomasse vida, a Virgem Maria lhes falava especialmente à alma nessas ocasiões, com graças sensíveis.
Que graças? As graças próprias à Liturgia do Natal.
Só para os aldeões de Greccio? Não! Em todos os presépios do mundo está presente o Menino Jesus - com Maria, sua Mãe, e São José - à espera apenas de que nos acerquemos para, também nós, recebermos um sorriso e uma bênção. É justamente por este motivo que se espalhou por todo o universo católico o costume de montar presépios por ocasião do Natal. 
Faça, leitor, como os habitantes de Greccio. Ajoelhe-se piedosamente diante do Menino Jesus no presépio e, por intercessão da Virgem Maria, peça para si e para todos os seus entes queridos esse sorriso que comunica felicidade, essa bênção que transmite paz.

(Revista Arautos do Evangelho, Dez/2003, n. 24, p. 50-51).

 

Nasceu o Salvador

Foi muito boa a catequese de hoje! Falamos sobre o nascimento de Jesus, nosso Salvador! E tivemos o prazer de  conhecer a irmã Heloísa Helena, que participou do nosso encontro.
Ah! Ia esquecendo de dizer: montamos o Presépio! O Menino Jesus não devia já estar ali (as crianças observaram isso), mas é que estava tão bem colado, que não deu para tirar! Bem que pensei em montar um outro Presépio que temos, em que os personagens são representados por crianças, e são soltos. Porém, não encontrei o estábulo em meus guardados. Não sei se o descartei, tendo em vista que,  no início do ano,  aqui  em  casa,
fomos atingidos pelas enchentes e, entre outras coisas, perdi muito material de catequese. Então, tive que comprar outro Presépio, e neste, os elementos e os personagens são fixos no estábulo, então não deu para retirar o Menino Jesus da manjedoura.
Preferia o outro que temos, o dos personagens crianças, até porque, por ter as peças separadas, as crianças interagem mais. No ano passado, achei que elas ficaram mais interessadas em identificar cada elemento do presépio e curiosas sobre o nome dos personagens que o compõem. Bem que procurei aqui no bairro, mas não encontrei o estábulo separado das demais peças. Depois vou procurar melhor!
Na próxima semana, um dos encontros de preparação para o Natal será na igreja, onde todos os anos é montado um lindo presépio, com peças grandes. Vou aproveitar para relembrá-los sobre todos os personagens e elementos, e também falar sobre como e quem teve a ideia de montar o primeiro presépio, que foi São Francisco  de Assis. 
Ficou assim o nosso Presépio:
(Fig. 1)
(Fig. 2)


O tema do encontro dessa semana seria outro, mas gosto sempre de, nessa ocasião, relembrar a história do nascimento de Jesus e falar para os pequeninos sobre o verdadeiro sentido do Natal.







Em todos os encontros, destaco no quadro que temos na nossa salinha, figuras e citações bíblicas, para demonstrar o tema que será tratado naquele dia. Sempre conto com a ajuda das crianças nesse trabalho! Eles amam retirar as anotações da semana que passou e  fixar as atuais! Fazem um pouco de barulho (rs), por isso deixo pra fazer isso na chegada, antes da oração inicial, ou no momento das atividades. 
Neste sábado, deixei por conta deles a montagem no quadro, só ajudei na colagem da estrela que deu um pouco mais de trabalho, pois ao descolar a parte de cima aderente  à cartolina, a estrela estava se rompendo; então tive que fazer com muito cuidado para não rasgá-la. Depois de preparar o painel, rezamos e, a seguir, passei a desenvolver o tema do encontro de hoje, conforme abaixo.


Objetivos:

  • Perceber que, na anunciação do Anjo Gabriel à Virgem Maria, Deus deu cumprimento à sua promessa;
  • Reconhecer a necessidade de encarnação de Jesus para a nossa salvação;
  • Refletir sobre a pessoa de Jesus Cristo, a partir de sua encarnação, de sua presença no meio de nós.

Ambiente:

  • Um presépio
  • Uma vela grande
  • Música ambiente

Recursos:

  • CD do livro Jesus, nosso salvador, do Pe. Orione Silva.
  • Pequenos corações vermelhos, de cartolina.
  • Velas pequenas para cada participante.


1. Acolhida e Oração Inicial

  • Receber a turma com alegria.
  • Convidar as crianças para montar o presépio. Colocar música ambiente.
  • Terminada a montagem, criar clima de oração. Fazer o sinal da cruz.
  • Cantar com a turma: Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra, inunda meu ser, permanece em nós. Enquanto isso, acenda a vela grande do presépio.
  • Em  seguida, proponha a realização de preces espontâneas para agradecer e também fazer pedidos.
  • Concluir, rezando o Pai-Nosso.


2. Motivação


Quando falamos em encontros anteriores sobre a História da salvação, entendemos o que é um pacto de amizade e aliança. Vimos a Aliança que Deus fez com o povo para libertá-lo da escravidão. Compreendemos também que somos fracos, sujeitos ao pecado, que estraga nossa vida e tira a harmonia do mundo.
No encontro de hoje, vamos ver que Deus vem em socorro de nossa fraqueza. Ele vai fazer um grande gesto para nos ajudar a vencer aquela teimosia que insiste em nos separar de Deus. Vai nos ajudar a encontrar a vida plena. Que gesto é esse? Deus vai enviar seu filho ao mundo. Esse gesto mudará para sempre a história de toda a humanidade. Nunca mais seremos os mesmos. Deus se fez gente como nós e isso muda nossa história. Quem é este filho de Deus? Como ele veio morar entre nós? A que povo ele pertenceu? Onde ele viveu e morou? Quem foram seus pais? Já vimos tudo isso, mas, nessa ocasião, acho interessante falar novamente sobre esse assunto. Vamos relembrar e tentar responder a essas perguntas nesse encontro de hoje.



Os homens estavam esperando a chegada do Messias. Muitos pensavam que Ele se manifestaria como um "rei poderoso", que iria libertar o povo hebreu do poder dos romanos. De fato, o povo estava sofrendo com muitos impostos, com a miséria, fome, doença e orgulho dos poderosos.
Muitos esperavam  um "rei poderoso" e nasceu uma criança num lugar pobre, numa cidadezinha do interior, num lugar sem importância, no meio de um povo escravo. Os primeiros a saber a notícia do nascimento de Jesus não foram as pessoas orgulhosas e poderosas, mas os pastores porque tinham coração aberto; eram simples, generosos e disponíveis.
Vamos ouvir dois textos, no primeiro, o evangelista Lucas fala de Maria; no segundo, o evangelista Mateus fala de José. Vamos entender o que estes dois têm a ver com o nascimento do Filho de Deus.



3. Leitura


1º Texto: Lc 1,26-38

Um anjo chamado Gabriel, foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, para visitar uma jovem chamada Maria. Maria era noiva de José e  estava com o casamento marcado. O anjo, então, entrou em sua casa e lhe disse: "Alegre-se, Maria, pois Deus está com você". Maria ficou pensativa e não entendeu bem o que significavam aquelas palavras. Mas o anjo continuou a dizer: "Não tenha medo, Maria, pois Deus escolheu você. Você terá um filho e colocará nele o nome de Jesus. Ele será Filho de Deus e virá ao mundo para ser o salvador. Ele vai construir um reino novo". Maria perguntou ao anjo: "Como terei um filho, se ainda não tenho marido?"  O anjo respondeu-lhe: "O Espírito Santo descerá sobre você e o poder de Deus vai lhe envolver; assim, a criança que nascer será o Filho de Deus". Então, Maria disse ao anjo: "Estou aqui para servir ao Senhor Deus. Ele pode fazer em mim o que for de sua vontade". E o anjo foi embora.

   - Palavra da Salvação.
   - Glória a vós, Senhor!





2º Texto: Mt 1,18-21-24

Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava comprometida com José. Antes de irem morar juntos, aconteceu que ela ficou grávida por um milagre de Deus. José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo prejudicá-la, resolveu afastar-se dela secretamente. Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonho e lhe disse: "José, não tenha medo de receber Maria como sua esposa, pois o que nela foi concebido vem de Deus. Ela terá um filho em que você deve pôr o nome de Jesus, porque ele salvará o povo de seus pecados". Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa.

    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor!

Para pensar:

O povo que andava na escuridão viu uma grande luz (Is 9,1). Com essa profecia, Isaías alimenta a esperança do povo quanto à vinda do Messias tão esperado.

Maria, prometida em casamento a José, acolhe o anúncio do anjo Gabriel, que a convida, por parte de Deus, para ser a Mãe do Salvador. Receosa de acolher essa grande missão, ela lhe pergunta: "Como vai ser isso se eu não conheço homem algum?" (Lc 1,34). O anjo a  acalma: "O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso o santo que nascer será chamado Filho de Deus" (v. 35). Dessa forma, Jesus nasce sem intervenção de nenhum homem. O Espírito Santo gera Jesus em Maria, por isso ele tem duas naturezas: a humana e a divina. É plenamente homem e Deus.
Naquela época, o povo de Israel vivia a expectativa da vinda do Messias. Um Messias forte e poderoso, capaz de livrá-lo dos romanos e de outros povos que dominaram a Palestina, gerando pobreza e miséria entre o povo. O nascimento de Jesus cumpriu essa profecia, mas ele não veio como um Messias poderoso e cheio de fama. Ele inaugurou um reino que ultrapassou os poderios deste mundo, estabelecendo uma nova forma de as pessoas se relacionarem. "Jesus nasceu na humildade de um estábulo, em uma família pobre, as primeiras testemunhas são simples pastores. É nesta pobreza que se manifesta a Glória do Céu" (CIC 525).

Assim, Deus demonstra que continua do lado do povo sofrido. Ele não o abandona e, sim, institui a nova e eterna aliança. Deus assume a natureza humana, torna-se pobre com os pobres.
São João apresenta Cristo como a luz que vem ao mundo e que ilumina todo ser humano. Assim, Jesus diz a si mesmo: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida" (Jo 8,12).
A liturgia da noite de Natal se apresenta como uma ocasião na qual Deus faz resplandecer a claridade da verdadeira luz, e assim as comunidades do mundo inteiro podem proclamar: "No mistério da encarnação do teu Filho, nova luz de tua glória brilhou para nós" (primeiro prefácio da festa).

3º Texto: Lc 2,1

Naquele tempo, o imperador César Augusto fez um decreto, ordenando o recenseamento de todo o povo da região. Todos iam alistar-se, cada um na cidade onde nasceu. Foi assim que José, o esposo de Maria, viajou da cidade de Nazaré, onde estava, para a cidade de Belém, onde residia sua família, para se alistar com a sua esposa, que estava grávida. Estando eles em Belém, completaram-se os dias para o nascimento de Jesus. Maria deu à luz seu filho e, envolvendo-o em mantos, reclinou-o numa manjedoura, porque não havia  lugar para eles no quarto de hóspedes.

Havia nos arredores uns pastores que guardavam o rebanho nos campos durante a noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes, uma luz imensa brilhou em volta deles e sentiram grande medo. O anjo lhes disse: "Não tenham medo. Eu lhes anuncio uma boa notícia que será alegria para todo o povo: Hoje nasceu para vocês, na cidade de Belém, um salvador, que é Jesus, o Filho de Deus. Isto lhes servirá de sinal: Vocês acharão um recém-nascido enrolado em mantos e deitado numa manjedoura". De repente, ao anjo se juntou uma multidão celeste que louvava a Deus e dizia: "Glória a Deus no céu e na terra paz aos homens por ele amados".


Os pastores, então, disseram: "Vamos a Belém e vejamos o que aconteceu". Eles foram com grande pressa e acharam Maria e José e o Menino deitado na manjedoura.


                             


     - Palavra da Salvação.
     - Glória a vós, Senhor!


Partilha:


  • Quem era Maria? Onde ela morava? Com quem ela estava comprometida em casamento?
  • Quem apareceu para ela? O que ele lhe disse e como ela reagiu?
  • Qual foi a resposta de Maria?
  • O que aconteceu, então, antes que Maria fosse morar junto com seu esposo José?
  • O que Deus revelou a José, em sonho?
  • Como José acolheu o pedido de Deus?
  • Quem era o imperador na época em que Jesus nasceu? O que o imperador resolveu fazer?
  • Por que José teve de viajar com sua esposa até Belém?
  • O que aconteceu de especial quando chegaram a Belém?
  • Quem foram as primeiras visitas a chegar ao lugar onde Jesus havia nascido?

Conclusão:

  • Deus nos ama tanto que mandou seu filho para nos aproximar de novo dele. Então, Jesus veio morar entre nós, nascendo de uma jovenzinha chamada Maria. Maria prontamente disse seu sim a Deus e colaborou para que o Filho de Deus viesse entre nós. Jesus é alguém especial. É gente como nós, pois nasceu de Maria. Mas é também filho de Deus, por isso é o nosso salvador. Deus mesmo tomou a iniciativa de nos mandar seu filho  para nos salvar. José entrou nessa história como uma espécie de pai adotivo de Jesus. Sabendo que ele era filho de Deus, José se dispôs a acolhê-lo e dele cuidar com muito carinho.




  • O ciclo do Natal inicia-se com a celebração do primeiro domingo do Advento, engloba as festas do Natal e da Epifania (quer dizer, revelação), estendendo-se até a festa do Batismo do Senhor. Durante esse período somos convidados a reviver a manifestação de Deus em nossa humanidade, acolher sua irrupção em nosso cotidiano e renovar a esperança de sua vinda em nosso meio.


  • Num mundo em que o Natal se transformou em sacramento do lucro, festa máxima da religião do mercado, é preciso que encontremos novas formas de resgatar o segredo desse tempo, afirmando profeticamente a esperança. Todas as esperanças! Não só as de âmbito pessoal, como as que representam o desejo de todos: o sonho com um mundo de justiça e paz.

  • A solenidade do Natal, mais que uma comemoração do nascimento ou do aniversário de Jesus - uma vez que ninguém sabe o dia em que ele nasceu -, é a celebração da manifestação de Deus em nossa humanidade, do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo a carne. Nela, festejamos a salvação que entra definitivamente na história das pessoas e que contemplamos no menino que nasceu em Belém, na visita dos pastores e dos magos no presépio, no Batismo de Jesus no Jordão!
  • Quando as antigas comunidades cristãs começaram a celebrar o Natal, fizeram-no ao mesmo tempo, com desdobramento da alegria pascal e como celebração inicial do mistério da salvação.

4.  Atividades

  • Entregar a cada catequizando um coraçãozinho de cartolina, para que, de um lado,  escreva o seu nome e, do outro, uma linda mensagem para o Menino Jesus.

5. Oração Final e Encerramento

  • Colocar a turma em clima de oração. Cantar música apropriada (pode ser a nº 14);
  • Jesus, luz do mundo, é festejado principalmente na Páscoa e no Natal. Um dos participantes pega a vela do presépio e distribui a luz para todos enquanto se canta um refrão. Quando todos estiverem com a vela acesa, recita-se o Glória:

Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por ele amados. 
Senhor Deus, Rei dos céus, Deu Pai todo-poderoso:
nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, 
nós vos damos graças por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus.
Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. 
Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. 
Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós.
Só vós sois o Santo, só vós sois o Altíssimo, Jesus Cristo, 
com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

  • Motivar: Quando o anjo apareceu aos pastores, anunciou-lhes mensagem de paz e alegria. Vamos fechar nossos olhos e pensar nas palavras do anjo, que hoje são dirigidas a cada um de nós: "Não tenham medo. Eu anuncio para vocês uma boa notícia que será alegria para todo o mundo. Hoje nasceu o salvador." Vamos pensar em nós e nas pessoas mais simples, naqueles que mais necessitam dessa mensagem alegre de Deus, e vamos rezar por elas. 
  • Fazer preces espontâneas. A resposta pode ser: Venha nos alegrar, Senhor Jesus! O catequista pode recomeçar:
        - Venha alegrar, Senhor Jesus, as pessoas que estão doentes.
        - Venha trazer a paz, Jesus, para todos os que vivem aflitos. Etc.

  • Em seguida, peça que repitam bem devagar: "Hoje, na cidade (dizer o nome da cidade em que moram) nasceu para vós o Salvador, que o Cristo Senhor".
  • Perguntar aos catequizandos qual o presente que eles acham que o Menino Jesus gostaria de ganhar. Com certeza vão responder que é o nosso coração. Pedir que levem até o presépio, o coraçãozinho de cartolina, com a mensagem que cada um escreveu. Ao depositar o coraçãozinho no presépio, cada um diz: Eu te entrego, Senhor, o meu coração!
  • Você, catequista, conclui com uma bênção final espontânea, acrescentando a seguinte recomendação: Por este nascimento nos veio a luz. Que possamos manter essa luz acesa através do nosso testemunho.
  • Despedir-se da turma, motivar para o próximo encontro.






Fontes:
  • Bíblia Sagrada
  • Catecismo da Igreja Católica
  • Livro do Catequista: Fé - Vida - Comunidade (Ed. Paulus)
  • Livro Anuncio uma grande alegria (Arquidiocese do Rio de Janeiro)
  • Livro Jesus, nosso salvador (Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo)






domingo, 1 de dezembro de 2013

Penitência - Conversão Sincera





No mês de novembro, celebramos o dia de nossa Padroeira,  Nossa  Senhora  das  Graças. Foi  uma  festa  maravilhosa!   Nos  dias  que  antecederam,  fizemos  a   Novena,   sendo cada  dia organizado por duas pastorais.  O primeiro dia de Novena foi  com  as  Pastorais da  Catequese  e  da  Criança,  com  missa  com  bênçãos  das  crianças.  No final,  foram distribuídas   lembrancinhas   (bombons   e   marcadores   de   livro).   Foi  muito  legal!
No dia 27, tivemos a procissão, que percorreu as ruas próximas à nossa Paróquia, depois foi celebrada a missa, tendo o momento de ação de graças, com a coreografia apresentada pelo grupo de dança, e encerrada com a Coroação da imagem de nossa Mãezinha do Céu. Foi muito lindo!
Aconteceu que, no dia da grande festa, no final da Coroação, uma senhora completamente alcoolizada aproximou-se do altar e começou a gritar e falar coisas sem nexo, totalmente descontrolada devido a bebida. Todos ficaram em silêncio, até que outra irmã aproximou-se desta, e carinhosamente acalmou-a e a levou para outra parte da igreja. Isso tudo diante das crianças. No sábado, tivemos o nosso encontro de catequese, cujo tema foi Penitência - Conversão Sincera. Iniciei relembrando os últimos encontros em que vimos a diferença entre fraqueza e pecado. Novamente conversamos sobre o que acontece com as pessoas que se afastam dos ensinamentos de Deus. A seguir, contei uma história em que dois meninos causaram maior confusão, fugindo depois para não serem descobertos. Mas, ao anoitecer, tiveram de voltar para casa e encarar os pais que os esperavam no portão. Antes de terminar a leitura, perguntei às crianças o que elas achavam que os meninos iriam fazer. Todas elas responderam que os meninos iriam negar o que fizeram e que cada um colocaria a culpa no outro. Não fiquei surpresa, pois já havia percebido que as crianças sempre fazem isso!  Então terminei de contar a história, cujo final foi uma lição para os meninos, pois, após algumas negativas, acabaram assumindo o erro e tomando atitudes para  tentar consertar a bagunça que fizeram. Passamos então a refletir sobre a importância de evitar fazer coisas erradas, mas, se devido a nossa fraqueza, a gente fizer alguma coisa que não deve, o melhor é assumir a nossa culpa e tentar consertar o erro no que for possível. Falei também das atitudes que devemos ter para vencer nossas fraquezas e, assim, não cair no pecado, por exemplo, ouvirmos sempre os conselhos de nossos pais e sempre se afastar do que não é bom. Por fim, entrei no tema do dia, falando sobre o imenso amor e misericórdia de Deus. Foi quando um dos meus pequeninos me perguntou se quando erramos menos, Deus nos ama mais. Então, expliquei, dizendo-lhe que não, porque o amor de Deus é   perfeito e infinitamente maior do que os maiores dos pecados. Que Deus nos ama de qualquer maneira, em qualquer situação, e que o maior desejo de Deus é nos ver felizes.  Disse- lhes que o amor de Deus não é como é nosso, que na nossa humanidade, ama menos quando alguém "pisa na bola" com a gente! Pelo contrário, eu penso que Deus nos ama até mais quando nos vê sofrendo, perdido, sujo pelo pecado! Dei como exemplo a nossa irmãzinha que estava na igreja no dia da festa; que se deixou dominar pelo vício da bebida. Com certeza, Deus a ama muito,  e o que pode  estar acontecendo, é dele estar triste em vê-la sofrendo, pois Deus não quer perder nenhum de seus filhos. Ressaltei que todos nós devemos nos amar e perdoar sempre quando alguém nos faz algum mal;  e que Deus conta com a nossa ajuda para trazer para perto dele todos aqueles que estão afastados.





Objetivos:

  • Definir o significado de conversão e mudança de vida;
  • Despertar para o valor do arrependimento e da busca do perdão;
  • Apresentar Jesus, como aquele que vai ao encontro dos pecadores, revelando o rosto misericordioso do Pai, sempre pronto a acolher e perdoar;
  • Apresentar os efeitos de um coração convertido: paz, alegria, reconciliação com Deus e os irmãos;
  • Suscitar o desejo do perdão de Deus para nossa vida pessoal.

Ambiente:

  • Crucifixo
  • Bíblia
  • Vela

Recursos:

  • CD que acompanha o livro "Deus é Amor", do Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo.
  • Fazer um grande coração. Na parte interna, fazer cortes onde estarão inseridos pequenos corações de cartolina vermelha, com os propósitos já escritos antes pelo catequista e que serão lidos durante a celebração. Por exemplo: dizer sempre a verdade; colaborar, na escola, com colegas que precisam de ajuda no estudo; ser amigo do irmão e irmã; evitar as brigas; partilhar o que tem com alguém que passe necessidade; ter bom humor; evitar reclamações desnecessárias; ter paciência; ajudar a família nas tarefas de casa etc.


1. Acolhida e Oração Inicial

  • Acolher a turma com ânimo e disposição. Cantar à vontade. Escolher músicas bem animadas.
  • Convidar a turma para rezar pedindo perdão pelas vezes em que a gente se afastou de Deus.
  • Cantar a música nº 15.
  • Fazer preces espontâneas. A resposta pode ser: "Perdoe, Senhor, os nossos pecados." O Catequista pode dar o exemplo, começando:
           - Perdoe, Senhor, os nossos pecados, porque eles estragam a nossa vida.
           - Perdoe, Senhor, nossa falta de tempo para fazer o bem.
           - Perdoe, Senhor, nosso nervosismo com as pessoas. Etc.
  • Para concluir, rezar o ato de contrição: Senhor, eu me arrependo sinceramente de todo mal que pratiquei e do bem que deixei de fazer. Pecando, eu vos ofendi, meu Deus e sumo bem, digno de ser amado sobre todas as coisas. Prometo firmemente, ajudado com a vossa graça, fazer penitência e fugir das ocasiões de pecar. Amém.

2. Motivação


Vimos nos últimos encontros a diferença entre o pecado e a fraqueza.
Temos refletido sobre o pecado e temos percebido como é desastroso deixar as fraquezas guiarem nossa vida. Muitos têm se deixado enganar e, cheios de ilusão, pensam que o caminho do pecado é vantajoso, cheio de prazer e realização. Mas, não! Pecado só traz vazio e frustração. O pecado não vale a pena mesmo. As pessoas que se entregam ao pecado e se afastam de Deus, com isso, mostram como são poucos inteligentes. Deixam-se enganar pelo pecado e ainda pensam que estão vivendo em paz. Com efeito, afastando-se dos ensinamentos de Deus, começam a fazer tudo quanto é coisa absurda. Já não se esforçam para praticar a honestidade. Um prejudica o outro armando trapaças. Por isso, tudo está numa confusão completa: violência, morte, roubo, corrupção, deslealdade, revolta, engano, perseguição dos bons, ingratidão, imoralidade. O afastamento de Deus é a causa de todo o mal. Quem faz o mal não preocupa com consequência de seus atos; por isso, mente, pratica a injustiça e engana sem se importar. Mas o resultado de tudo isso é desastroso. Primeiro, porque se afastaram de Deus; depois, porque fizeram do engano e da mentira o ideal de suas vidas.
Depois de ver todos os riscos e estragos do pecado, hoje, vamos falar da misericórdia de Deus, que nos ama e nos convida a buscar a libertação de todos os males. O pecado existe. Mas existe também um Deus misericordioso e poderoso que quer nos libertar de todo o mal.


3. História


Contar a seguinte história, observando que, no meio, haverá uma interrupção para que a turma manifeste a sua opinião.

Juca e Celito são dois meninos travessos da Rua Quinze. São colegas e vizinhos, mas quase sempre estão brigando. Certa vez, voltando da escola, se desentenderam. Celito começou a insultar o companheiro, gritando palavrões. Juca pegou uma pedra e lançou-a com força contra o colega. A pedra, porém, voou alto e atingiu a vidraça da casa de Dona Marta. A vidraça era fraca e se quebrou. A pedra entrou pela casa adentro, com vidraça e tudo, e foi bater de cheio na testa da mãe de Dona Marta, que era velhinha e vivia sentada numa cadeira de rodas. A velhinha se assustou e caiu da cadeira, quebrando o braço.
Foi uma correria como jamais se tinha visto! Juca correu para a praça. Celito correu para o parque. A vizinhança correu para acudir a velhinha machucada e, depois, para o hospital. Alguns quiseram ir atrás dos meninos, mas eles já haviam corrido para bem longe, feito um foguete.
Porém, quando a noite chegou, era preciso voltar para a casa. Os meninos foram chegando, meio desconfiados e com medo de enfrentar a situação. Encontraram seus pais conversando no portão. Não dava mais para correr, porque os pais já os tinham visto e chamavam.
- Juca! Celito! Venham cá! Precisamos conversar!

Interromper a história e perguntar o que a turma acha que vai acontecer. Individualmente ou em grupo, a turma poderá sugerir um desfecho para a história, explicando o porquê. Se surgirem muitas opiniões, o catequista poderá agrupar a turma pelas sugestões, perguntando: Quem acha que os meninos vão assumir o erro? Quem acha que um vai culpar o outro? Tendo colhido a opinião da turma, o catequista prossegue, finalizando a história.

Os meninos se aproximaram, tremendo de medo e ouviram a terrível pergunta:
- Quem foi o responsável por toda essa confusão?
Juca respondeu:
- Foi o Celito. Ele é que mexeu comigo.
Mas, Celito retrucou:
- O Juca é que é culpado. Ele é que jogou a pedra.
Então, Juca revidou, olhando piedoso para sua mãe:
- Mãe, eu só joguei  a pedra porque ele me insultou.
Celito tornou a retrucar:
- Eu não insultei. Só estava brincando.
E ficaram um bom tempo discutindo, até que seus pais lhes disseram:
- Muito bonito! Agora que o mal está feito, ninguém tem culpa. Não adianta um querer culpar o outro. Os dois precisam assumir o erro e tentar consertar a bagunça que fizeram. Um não precisava ter insultado. O outro não precisava ter jogado a pedra. Agora, então, os dois juntos precisam consertar tudo isso.
No dia seguinte, os meninos foram com seus pais visitar a velhinha machucada e pediram desculpas. E, durante aquela semana, eles venderam picolé na praça, para ajudar a pagas as despesas do hospital. E a janela de vidro, é claro.

Terminando de contar a história, fazer um debate:

  • O que vocês acharam da atitude dos meninos?
  • O que vocês acharam da atitude dos pais?
  • Por que os meninos foram pedir desculpas à velhinha? E por que venderam picolé?
  • Você já enfrentou alguma situação parecida com essa? Quer contar como foi?

Conclusão:

A gente precisa evitar de fazer coisas erradas. Mas, depois que já fez, não adianta fugir, nem tentar colocar a culpa nos outros. É melhor assumir o erro e tentar consertar o que for possível.
Quando a gente mente ou culpa os outros, a confusão sempre é maior. Quando a gente reconhece que errou, é possível ficar muito mais tranquilo. É costume dizer que errar é humano. Triste é permanecer no erro. Então, o negócio é admitir os erros e procurar sair dessa. Mesmo que a gente passe algum aperto, no fim das contas tudo se resolve. É melhor que mentir e esconder o erro.
(Podemos fixar num painel uma faixa com a frase: ASSUMA SEUS PRÓPRIOS ERROS).

É comum a gente enfrentar situações em que as pessoas - colegas, parentes, amigos - nos convidam para fazer coisas que não são boas. Como devemos agir nessas situações? A Bíblia vai nos mostrar.
(Fixar no painel outra faixa com a frase : AFASTE-SE DO QUE NÃO É BOM).


Texto: Pr 1, 8-16

Ouça, meu filho, a instrução de seu pai,
Não despreze os ensinamentos de sua mãe.
Isto será ocasião de glória para você
E o ajudará a vencer sempre na vida.
Meu filho, se pecadores quiserem fazê-lo pecar, não permita;
Se lhe disserem: "Venha conosco,
Vamos praticar a violência,
Vamos provocar o inocente sem motivo
E acabar com ele de uma só vez.
Vamos sair por aí roubando coisas preciosas
E levando para nossas casas o que é dos outros,
Venha e você terá a sua parte
E levará vantagem junto de nós",
Se disserem isso, não ande com eles.
Afaste seus passos dos caminhos dessas pessoas
Porque seus passos se dirigem para o mal
E se apressam em fazer o que não deviam.


Partilha:

  • De acordo com o texto, por que a gente deve ouvir o ensinamento dos pais?
  • Se alguém quiser nos levar para o mau caminho, qual a orientação que a Bíblia nos dá?
  • Você já  foi alguma vez convidado para fazer alguma coisa errada? Como você reagiu?
  • Você já cometeu algum erro por influência do companheiro?


Aprofundamento:

Se a gente tem um colega ou companheiro que vive fazendo maluquices e convidando a gente para fazer também, ou se a gente costuma andar numa turma barra-pesada que vive aprontando confusão, então é preciso abrir os olhos. Em vez de a turma levar você para o caminho errado, você é que precisa levar a turma para o caminho certo. E se você vê que não consegue fazer isso, então costuma ser melhor pular fora, antes que todos caiam no buraco. É muito bom ter amigos, poder brincar com uma turma animada. Mas, se a turma começar a seguir um caminho estranho, fazendo coisas estranhas, é melhor tomar cuidado. Se você cochilar, pode acabar no meio de uma tremenda confusão. É isso que a Bíblia quer nos mostrar no texto que ouvimos.


4. Leitura: Lc 19, 1-10


Logo que começo a falar do Reino de Deus, Jesus foi para a Galiléia e disse: "O Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho" (Mc 1,15).
Converter-se significa mudar de vida, deixar a vida do pecado para viver com o coração cheio do Amor de Deus. O coração do pecador é um coração endurecido, fechado. Jesus veio, justamente, para nos dar um coração novo, cheio de amor. 
Jesus não aceita o pecado, mas ama o pecador e a história de Zaqueu, um cobrador de impostos, que roubava dinheiro de ricos e pobres, nos mostra isto.
Jesus vai ao seu encontro porque quer mudar o coração daquele pecador. Zaqueu aceita com alegria o encontro com Jesus e tem sua vida transformada. Em seguida, devolveu aos que roubara, quatro vezes mais e deu a metade de seus bens aos pobres.
Foi Deus quem tocou o coração de Zaqueu, para que ele aceitasse o amor de Jesus e tivesse força para recomeçar uma vida nova, longe do pecado.
Quando descobrimos o maravilhoso amor de Deus, passamos a lutar contra as nossas fraquezas, para não ofendê-lo e não viver longe de Jesus.
Devemos confiar sempre na ajuda da graça de Deus mas, também, precisamos fazer a nossa parte, como Zaqueu, que recebe Jesus em sua casa e, abrindo o seu coração, arrepende-se dos seus erros e muda de vida: converter-se.



Aprofundamento:

Jesus, Filho de Deus, tem o poder de vencer o mal, assim como afastou o tentador e perdoou nossos erros, pois ele foi igual ao homem em tudo, menos no pecado.
A condição de pecadores nos leva a praticar o mal e ofender o próximo por soberba ou vaidade. Pecamos todas as vezes que prejudicamos o outro, que é nosso irmão. Estamos inseridos numa sociedade repleta de preconceitos que nos separam e diminuem as pessoas. Precisamos de conversão e de perdão constantes, por isso dizemos na oração do Pai-Nosso: Perdoai-nos nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
Assim, cabe-nos perdoar os outros, porque também cometemos muitos erros. Nós, cristãos, vivemos em constante atitude de conversão e de penitência, pois sempre somos assediados pela malícia e pelo mal. Muitas vezes não cometemos o mal por vontade própria, nem conscientemente, mas por omissão, deixando de fazer o bem. Levados pelo comodismo, não nos importamos com o sofrimento alheio.
Em seu tempo, Cristo perdoou os pecadores e condenou o pecado, nunca a pessoa. Seu olhar sempre foi de misericórdia, de compreensão  e de estímulo para que as pessoas mudassem de vida.




Jesus perdoou a pecadora arrependida, suscitou a conversão do rico Zaqueu, comeu com os pecadores e se comparou ao bom pastor que deixa as noventa e nove ovelhas protegidas e sai em busca da que se perdera (Lc 15,1-7).
Já conhecemos a parábola do filho pródigo, ou do pai bondoso. O pai bondoso, imagem de Deus Pai, faz festa pelo retorno do filho mais novo que o abandonara. Acolhe-o novamente na condição de filho e herdeiro (devolve-lhe o anel, as sandálias e o manto). É assim que Deus faz conosco. Se por causa de nossa fraqueza, caímos no erro, se nos arrependermos e voltarmos para casa, vamos encontrar nosso Pai cheio de saudades, esperando ansiosamente o nosso retorno. Não é Deus que se afasta de nós, somos nós que voltamos as costas para ele.



Pelo Batismo somos perdoados de todos os nossos pecados, inclusive do pecado original, isto é, aquele que provém de nossos primeiros pais e que já nascemos com ele.  Mas, durante a vida, permanece nossa inclinação para o mal: somos fracos, cedemos à tentação da preguiça e não colaboramos com os trabalhos da escola ou de casa. A vaidade nos arrebata e queremos ser mais do que os outros. Ainda crianças, já temos consciência de que não fazemos tudo corretamente.
Todos necessitamos melhorar, corrigir nossos vícios e maldades e ser mais generosos, prontos para fazer o bem. Por isso,  Jesus nos diz no início do Evangelho de Marcos: Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho (1,15). Esse movimento interior e pessoal do arrependimento e de mudança de vida, considerado do mal para o bem, chamamos de conversão.
A Igreja continua até hoje a missão de Cristo, de perdoar, salvar e curar, para que todos nós alcancemos a felicidade plena junto do Pai. Pelo Sacramento da Penitência, a Igreja manifesta o perdão de Cristo; o fiel se reconcilia com Deus e os irmãos (a Igreja) com o sério propósito de se corrigir.




Para receber esse sacramento, devemos dar alguns passos:
  • Exame de consciência: Refletir sobre o que fizemos de errado, quem ofendemos e o que deixamos de fazer pelo próximo.
  • Arrependimento: Devemos ter a firme vontade de não cometer erros.
  • Confissão dos pecados (ato de contrição) e a absolvição.
  • Em particular, diante do sacerdote, dizemos nossos pecados. Ele, em nome de Cristo, nos acolhe com nossas fraquezas, nos orienta, nos diz a penitência que devemos fazer. Pede que rezemos o ato de contrição e, depois, pronuncia a oração de absolvição dos pecados.
  • Penitência: Cabe-nos cumprir o que o sacerdote nos indicará após dizermos nossos pecados. Esses atos nos ajudam a reparar o mal que fizemos.
A recompensa de confessar os pecados é que nos tornamos mais alegres e felizes, porque temos a certeza da amizade de Deus em nosso coração e da construção de um mundo mais humano e solidário.
Vamos nos lembrar  das pessoas que ofendemos e, de coração, pedir perdão. Por outro lado, se no coração guardamos ressentimentos de uma pessoa que nos ofendeu, vamos perdoá-la de todo coração. Se nos recordamos de um fato ou situação que nos chateia ou magoa, procuremos esquecer e voltar à amizade de antes.
Depois da primeira confissão, todo fiel é obrigado a confessar os próprios pecados graves pelo menos uma vez ao ano (Compêndio do Catecismo Romano, nº 305).

Oração de absolvição que o sacerdote reza ao perdoar os pecados:

Deus, Pai de misericórdia,
Que, pela morte e ressurreição de seu Filho,
Reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo
Para a remissão dos pecados
Te conceda, pelo ministério da Igreja,
O perdão e a paz.
Eu te absolvo dos teus pecados,
Em nome do Pai e do Filho, e do Espírito Santo.
Amém.




5. Oração Final e Encerramento


  • Fazer um grande coração, como no modelo abaixo. Na parte interna, fazer cortes onde estarão inseridos pequenos corações de cartolina vermelha, com os propósitos já escritos antes pelo catequista e que serão lidos durante a celebração.
  • No início da celebração, o coração deverá estar fechado e ser aberto no momento em que as crianças tirarem os propósitos.


Coração fechado



Coração aberto
  • Sossegar a turma para rezar.
  • Pedir aos catequizandos que imaginem com era a vida de Zaqueu antes do encontro com Jesus e como ele ficou depois. Ressaltar a importância da mudança de vida de Zaqueu antes do encontro com Jesus e como ele ficou depois.
  • Convidar os catequizandos a um breve exame de consciência, colocando-se silenciosamente na presença interior de Jesus, em atitude de adoração. Deve-se favorecer um clima em que possam descobrir, em suas vidas, os pontos que precisam de conversão, de mudança de vida.
  • Após o exame de consciência, motivar: Jesus sempre perdoa a todos os que se arrependem de suas faltas, de seus erros. Quando Jesus entra em nossa vida, é para transformar nosso coração, assim como aconteceu com Zaqueu, que tinha um coração fechado e se abriu para o amor de Deus. Peçamos a Jesus que nos ajude a sermos melhores. Por isso, vamos ver o que devemos fazer para mudar a nossa vida para o bem, a verdade e o amor. 
  • (Cada criança vai até o coração grande, retira um coraçãozinho e lê o que está escrito nele. Após a leitura, dirá em voz alta: Ajuda-me, Senhor Jesus a ...
          Todos: Ajuda-nos, Senhor Jesus!
  • Quando todos tiverem acabado de ler o seu propósito no coraçãozinho, o catequista concluirá, dizendo: Querido e bom Deus, nosso Pai, pedimos que o nosso coração seja como o de Zaqueu, que acolheu a Palavra de Jesus e teve a sua vida transformada pelo amor de Deus. Amém.
           (Canto final à escolha do grupo).

  • Motivar para o próximo encontro e despedir-se da turma.




Fontes:

  • Bíblia Sagrada
  • Catecismo da Igreja Católica
  • Livro do Catequista: Fé - Vida - Comunidade (Ed. Paulus)
  • Deus é amor - Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo
  • Que alegria, encontrei  Jesus! - Arquidiocese do Rio de Janeiro
  • Iniciação à Eucaristia (Nucap)

sábado, 9 de novembro de 2013

Pecado: é dizer "não" a Deus

Como o tema é bem extenso, decidi que o desenvolveria em dois encontros. No primeiro encontro, após definir o pecado como desprezo ao amor de Deus, expliquei para as crianças a diferença entre pecado e fraqueza.  Vendo que estavam entendendo direitinho, resolvi apresentar algumas situações concretas e perguntava à turma se era pecado ou fraqueza, como sugerido no livro do Pe. Orione. Respondiam animados a todas as questões, felizes por estarem acertando. Aí veio a seguinte questão: "Maria se irritou com sua avó que, já velhinha, anda bastante enjoada. Então, quando a avó ia se sentar, Maria puxou a cadeira e a avó caiu no chão." Mal acabei a frase, as crianças deram uma gargalhada. Fiquei sem ação, não sabia o que  fazer! Confesso que me segurei para não rir também. Perguntei-lhes, logo a seguir, se a situação apresentada era pecado ou fraqueza. Todos disseram ser pecado. No final, acertaram todas. 


Objetivos: 
  • Definir o pecado como desprezo ao amor de Deus.
  • Entender a diferença entre pecado e fraqueza.
  • Refletir sobre as consequências do pecado em nossas vidas.
  • Despertar para o valor do arrependimento e da busca do perdão.

Ambiente: Bíblia, vela e flores.

Recurso :   Músicas do CD do Livro "Deus é Amor", do Pe. Orione Silva e Solange Maria do
                Carmo.

1. Acolhida e Oração Inicial


  • Receber a turma com alegria e disposição.  Colocar a música "Deus é Pai" ou "Eu sei que foi Deus que me criou" ou outra à escolha.
  • Convidar cada um a acolher os companheiros com um abraço da paz.
  • Criar clima de oração. Fazer silêncio e convidar a turma a fazer preces espontâneas, invocando a presença de Deus Pai. Pedir sua ajuda para que todos tenham uma vida mais feliz. Depois de cada prece, todos poderão responder: 

        - Venha, Senhor, nos ajudar em nossas dificuldades.
        - Venha, Senhor, nos ajudar a viver em paz.
  • Encerrar, rezando, de mãos dadas, o pai-Nosso, lembrando como a presença do Pai celeste é importante para uma vida feliz.




2. Desenvolvendo o  Tema


Nós já vimos quanta coisa bonita Deus criou, com muito amor, pensando no homem, que deveria usar de tudo para ser feliz. Deus, que nos criou por amor, quer nos ver felizes. Ele é nosso Pai amoroso que só quer o nosso bem.





A seguir, perguntar: "Se Deus é tão bom, por que existe o mal e o sofrimento no mundo?" Com base nas respostas dos catequizandos, explicar a origem do mal.

Deus é o Pai do Céu que faz tudo para seus filhos e filhas, porque nos criou para sermos felizes. Seu amor é o maior que existe, porque ama a todos, mesmo aqueles que não o amam e não fazem a sua vontade: foi assim com os nossos primeiros pais, Adão e Eva.
Criou um jardim, o Paraíso, com a árvore da ciência no centro: imagem da natureza da ciência é o conhecimento do bem e do mal. A serpente é o símbolo clássico da traição por ser adorada como um deus por povos vizinhos aos judeus.

A sensação de estar nu após comer da fruta (a narração não diz que é uma maçã), mais do que perceber que estavam sem roupas, mostra o sentimento claro de estar fora de lugar, em desarmonia com o Paraíso criado por Deus sem maldade, egoísmo, orgulho e cobiça.




Nossos primeiros pais, Adão e Eva, foram tentados, quiseram ser como o Criador, e, assim, romperam o diálogo e a harmonia com Deus e se afastaram dele. Deixaram-se enganar pela voz tentadora da serpente ao prometer-lhes que, se desobedecessem a Deus, seriam como ele, conhecedores do bem e do mal. Dessa forma, eles ultrapassariam a condição de criaturas e se igualariam a Deus. É o pecado do orgulho e da vaidade que os levaram à competição com Deus, recusando-se a se submeterem a ele, que quer somente o nosso bem.

Deus criou o homem com todo amor. Mas o homem desobedeceu a Deus. tentado por Satanás, o homem pecou, disse não a Deus. O homem preferiu o mal.

O pecado dos primeiros homens chama-se Pecado Original.   Rejeitando  o amor de Deus, o homem prejudicou a si mesmo e a todos os homens. O homem perdeu a graça, a amizade com Deus.  É do pecado original  que  surgem  todos  os  males:  violência, guerra, fome, injustiças ...

Essa condição de pecadores permanece conosco até hoje, pois, mesmo  firmados no amor de Deus e orientados por nossos pais, pomos a culpa no outro pelos erros que cometemos, escondemos nossas faltas, muitas vezes não colaboramos por preguiça ... Como o pecado é fruto do orgulho humano contra Deus, ele permanece dentro de nós, por isso trazemos em nosso coração duas vontades: do bem e do mal.

O pecado tem estragado o mundo e impedido muita gente de sonhar  e de ser feliz. Para melhorar o mundo, é preciso saber que o pecado provoca esses estragos, gerando injustiça, que é a causa da miséria. Não é esse o projeto de Deus para o mundo. Deus quer que a justiça e a igualdade existam em toda parte, quer que cada um valorize e ajude seu irmão, quer que todos tenham oportunidades na vida, quer, enfim, que não falte a ninguém o alimento, a casa, o carinho da família, o trabalho, os recursos para tratar da saúde e tudo o mais que se fizer necessário para o bem da pessoa.

Nossa sociedade é reflexo do bem e do mal que praticamos aos outros. Quando a gente toma consciência dessas coisas, a gente aprende não só a acolher melhor as pessoas mais sofridas, mas também a perceber que, quando alguém se esforça para ser melhor, todo o mundo fica mais bonito e mais fraterno. Deus quer nos ajudar a superar o mal para vivermos em harmonia, sem ódio, sem drogas, sem violência.

Hoje, vamos entender uma coisa muito importante. A diferença entre fraqueza e pecado. Toda pessoa tem fraqueza. Que significa isso? Mesmo sendo imagem e semelhança de Deus, nós não somos perfeitos. Deus é perfeito. A gente não. Nós não somos Deus, apenas somos semelhantes a ele. Mas temos muitas fraquezas. 

Apesar de sermos filhos de Deus, que nos ama tanto e nos criou para a vida plena, temos uma tendência muito forte a desobedecer a Deus. É uma espécie de teimosia interna, que insiste em nos afastar de Deus e do que ele nos ensina. A isso, nós chamamos de fraqueza. Fraqueza é diferente de pecado. Fraqueza é uma coisa que existe em nós, independente de nossa vontade. Querendo ou não, todas as pessoas têm as suas fraquezas e limitações. Por exemplo: querendo ou não, todo mundo vai, pelo menos alguma vez na vida, sentir raiva em alguma situação. Pode ser a pessoa mais calma. Um dia, em alguma situação, ela vai se irritar, porque a situação foi além do limite de tolerância dela: é a fraqueza de cada um.

Já o pecado é uma coisa errada que a gente faz. Esse depende mais de nossa vontade. Pecamos quando fazemos algo que não devíamos fazer. Ou quando deixamos de fazer algo que devíamos fazer. O pecado é sempre uma ação que a gente podia evitar, mas não conseguiu. E nem sempre a gente consegue evitar todas as más ações.

Quem afirma que não tem nenhum pecado está mentindo. É que, por sermos fracos, acabamos sempre fazendo alguma coisa errada. Não existe uma única pessoa que consiga se controlar o tempo todo e só fazer o que é certo. A gente acaba errando. 



"Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra!"
(Jo 8,7)


É claro que, quanto menos errar, melhor. Por isso, os pecados devem ser evitados. Evitar as fraquezas, a gente não consegue, porque elas fazem parte de nossa vida. Mas a gente pode evitar o pecado. Como? Fazendo um grande esforço para nos controlar e não deixar que nossas fraquezas nos levem a fazer coisas erradas. Vejamos um exemplo: Você pode um dia estar irritado e com raiva. Isso é fraqueza. Mas não precisa por isso sair por aí brigando com todo mundo, xingando seus amigos e quebrando as coisas pela casa afora. Isso já seria pecado. O que você sente é fraqueza. O que você faz de errado é pecado. Assim fica fácil de entender.

A fraqueza deve ser controlada. O pecado deve ser perdoado. Por isso, a Bíblia diz que, se a gente reconhece os nossos pecados, Deus nos perdoa e nos purifica de todo mal. Quando a gente erra, é bom pedir perdão. Se você, por exemplo, na hora da raiva, ofende um amigo, será bom depois pedir desculpas. Assim a gente vence os pecados. E Deus nos ajuda. Ele nos ilumina e fortalece  para que a gente evite os pecados. Mas, se a gente perder o controle, e fizer algo errado, ele nos perdoa. Além do mais, é ele quem nos ensina a pedir perdão aos outros e a perdoar os que erram contra nós. É assim que vamos vencendo o pecado, numa luta constante para nos controlar e não deixar que as fraquezas nos levam a fazer muita coisa errada. Por essas coisas erradas - que chamamos de pecado - estragam a nossa vida.


Partilha:
  • Você entendeu a diferença entre fraqueza e perdão?
  • O que é a fraqueza?
  • Como podemos vencer os pecados?
  • Por que o perdão é importante?
  • Apresentar algumas situações concretas e perguntar à turma se é pecado ou fraqueza.

- Sugestões de situações concretas:

  • Marcos ficou com muita raiva de seu colega que o chamou por um apelido de que ele não gosta. Vendo que estava irritado, Marcos foi dar uma volta no pátio da escola para esfriar a cabeça. Fraqueza ou pecado? (Fraqueza)
  • Marcela ficou muito triste, porque sua mãe não permitiu que ela fosse sozinha a uma festa. Vendo que estava para perder o controle, entrou parta o seu quarto e foi ouvir música até a tristeza passar. Fraqueza ou pecado? (Fraqueza)
  • Maria se irritou com sua avó que, já velhinha, anda bastante enjoada. Então, quando a avó ia se sentar, Maria puxou a cadeira e a avó caiu no chão. Fraqueza ou pecado? (Pecado)
  • A avó de Maria ficou chateada com a neta e deu nela uma grande surra, para se vingar. Fraqueza ou pecado? (Pecado)
  • A mãe de Maria também se irritou com tudo aquilo e sentiu vontade de xingar todo mundo. Mas preferiu conversar com a avó, para acalmá-la e deu conselhos à filha, para que nunca mais fizesse isso e, ainda por cima, pedisse perdão à sua avó. Fraqueza ou pecado? (Fraqueza)
  • Júlio estava morrendo de ciúmes de seu amigo, que ganhou de presente no Natal um lindo carrinho. Então, ele foi à casa do colega e quebrou todo o carrinho, numa hora em que o colega estava distraído. Fraqueza ou pecado? (Pecado)
  • Ana também estava cheia de ciúmes de sua colega que ganhou um boneca enorme. Mas preferiu conversar com sua mãe sobre o assunto. A mãe explicou que ciúme não leva a nada e que, quem sabe depois, Ana também não ganharia uma boneca? Fraqueza ou pecado? (Fraqueza)
  • Sofia tirou nota baixa na prova de matemática. Ficou muito chateada, pois tinha estudado tanto.  Ela acha que a professora não colaborou. Então Sofia tomou uma decisão: na próxima prova, vai estudar ainda mais e tirar a melhor nota possível.  Fraqueza ou pecado? (Fraqueza)
  • Maria também tirou nota muito baixa, só que de português. Ela não se conformou e ficou muito irritada. Então, depois da aula, jogou pedra na escola e quebrou uma vidraça. Fraqueza ou pecado? (Pecado)
  • Carlos sente muita raiva e revolta porque seu vizinho, que nem é seu amigo, tem muitos brinquedos, enquanto ele, sendo de família mais pobre, não tem nenhum. Então, muito revoltado, ele entrou escondido, à noite, na casa do seu vizinho, pulando por uma janela, e roubou muitos brinquedos. Fraqueza ou pecado? (Pecado)

Conversando:

Como vimos, por causa da fraqueza, surge o pecado. Ou melhor, por causa desse teimoso "não" que damos a Deus, acabamos fazendo muita coisa que não é boa. Isso é o pecado. E o pecado causa muitos estragos. Tudo começa quando a gente se afasta de Deus, dizendo não para ele.

É o que vai nos mostrar o texto que ouviremos.




3. Texto: Jr 7,23-28


Foi esta a única ordem que lhes dei: "Escutem minha voz. Serei o seu Deus e vocês serão o meu povo. Sigam sempre o caminho que eu lhes indicar, a fim de serem felizes." Eles, porém, não escutaram, nem prestaram ouvidos, preferindo teimar e seguir os maus conselhos de seus corações endurecidos. E voltaram-me as costas em vez de me apresentarem seus rostos. Desde então, tenho enviado a eles os meus servos - os profetas. Todos os dias, sem cessar, eu os enviei. Eles, porém, não escutaram os profetas, nem lhes deram atenção. Ao contrário, endureceram ainda mais o coração, numa grande teimosia, e procederam pior que antes. Quando tudo isto lhes for transmitido, também não escutarão. Serão chamados, mas não darão resposta. Então se dirá: "Este é um povo teimoso, que não escuta a voz do Senhor seu Deus e não aceita suas advertências. A obediência desapareceu, foi eliminada de suas vidas."

                              - Palavra do Senhor!
                              - Graças a Deus!


Partilha:
  • De acordo com o texto, qual o pedido que Deus fez ao povo?
  • E como o povo reagiu ao pedido de Deus?
  • Para você, o que é voltar as costas para Deus?

Comentar:

Se Deus é nosso criador, nós precisamos dele para viver felizes. Deus nos conhece melhor que nós mesmos e sabe, melhor que ninguém, o que é importante para a nossa felicidade. Por isso, a pessoa que realmente deseja ser feliz precisa ter o bom senso de ouvir o que Deus tem a dizer.

Os ensinamentos de Deus são muito importantes para nos ajudar na vida. A presença de Deus traz paz aos nossos corações - uma paz verdadeira e profunda. Quem teima e se afasta de Deus acaba se tornando uma pessoa menos feliz. Tem menos paz, menos alegria, menos esperança diante da vida e menos sabedoria, para tomar suas decisões e realizar suas opções. Por isso não é bom a gente se afastar de Deus.
O filho mais novo pediu ao pai a parte que lhe cabia na herança,
 juntou tudo  o  que  era  seu e partiu  para um lugar  distante.
 E   ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. (cf Lc 15,12-13)



Quando eu me afasto de Deus, abandono o caminho da felicidade e começo a fazer tudo errado. Então, eu prejudico a mim mesmo e estrago minha própria vida. Quem pratica o mal atrai o mal para si. Quem pratica o bem trai o bem para si. O pecado que eu cometo entristece e estraga minha própria vida.
                                 

Quando tinha esbanjado tudo o que possuía, ele começou a
  passar necessidade, tendo que trabalhar cuidando de porcos.
 (cf. Lc 15, 14-15)
Muitas pessoas pensam que, quando pecam, fazendo coisas erradas, estão ofendendo e entristecendo a Deus. Na verdade, quem sai prejudicado pelo pecado, em primeiro lugar, somos nós mesmos. Quando eu me afasto de Deus, abandono o caminho da felicidade e começo a fazer tudo errado. Então, eu prejudico  a mim mesmo e estrago a minha própria vida. 

Por isso, quem é inteligente, procura se manter unido a Deus, fazendo o que é bom, controlando suas fraquezas e evitando o mal. Quem age assim está construindo a própria felicidade. Quando a gente não consegue controlar nossas fraquezas e passa a agir de modo descontrolado, praticando o mal, as consequências logo surgem, porque o pecado estraga a nossa vida. São pecados: violência, mentiras, conversas maliciosas, não defender o que é bom e correto, agir com má intenção, passar os outros para trás, incentivar a intriga e a discórdia, fugir do caminho da paz, seguir caminhos errados e por ai vai. Vivendo desse modo, nossa vida não pode ser boa. Deus nos ama e quer o melhor para nós, mas, se ficarmos teimosos, nos afastando dele e começarmos a fazer essas coisas todas, a vida vai perdendo o seu brilho. Vai ficando uma vida ruim. E assim não dá para ser feliz.

Estamos entendendo hoje as consequências do pecado em nossa vida. Vimos que pecado é diferente de fraqueza. Fraqueza todos temos. É natural do ser humano. Mas elas precisam ser de alguma forma controladas. A fé nos ajuda nessa tarefa. Quando perdemos esse controle, nossas fraquezas nos levam a pecar, fazendo coisas que estragam a nossa vida. O que o pecado pode trazer de bom? Nada. O que a violência, a discórdia, a injustiça podem fazer por um mundo melhor? Nada. É por isso que insistimos em dizer que o pecado sempre é algo que estraga, atrapalha, que nos impede de viver a vida plena. Além de conhecer a Deus e saber que Deus nos ama, precisamos saber que somos fracos. E tomar cuidado para que essas fraquezas não estraguem nossa vida. Mas é bom lembrar: Deus, que nos ama tanto, está sempre disposto a nos ajudar a vencer as fraquezas e a superar nossos pecados.

Quando pecamos, devemos nos arrepender para não voltar a fazer o mal. Deus que é Pai, recebe com muito carinho as pessoas que se afastam dele e voltam arrependidos. Deus quer a nossa salvação e está sempre disposto a perdoar qualquer um de nós. Devemos ajudar sempre as pessoas a saírem do erro.



Então,  caiu em si e decidiu voltar para seu pai e dizer-lhe: "Pai,,
pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu
 filho. Trata-me como um dos teus empregados.
" (cf. Lc 15, 18-19)
                        


4. Atividades

  • Colocar a Bíblia aberta sobre um altar e dispor a turma em sua volta.
  • Explicar que a Bíblia Sagrada contém os ensinamentos de Deus para a nossa vida. Deus, que nos deu a vida, nos ensina como vivê-la do melhor modo. Então, a melhor maneira de viver bem a vida é estar sempre atento à Palavra de Deus, obedecendo ao que ele nos diz. Mas, muitas vezes, a gente é teimoso e, em vez de acolher o que Deus nos diz, a gente volta as costas para Deus, como disse o texto bíblico.
  • Convidar a turma a virar-se de costas para o altar onde está a Bíblia. Explicar que, às vezes, a gente vive assim: de costas para a Palavra de Deus, de costas para Deus. Conversar sobre isso: O que significa viver de costas para Deus? O que acontece com quem se afasta assim de Deus e dos seus ensinamentos? Por que a gente se volta contra Deus? 
  • Cantar a música "Deus nos criou pra gente ser feliz". Cantar essa música ainda de costas para o altar. Desvirar, voltando-se para a Bíblia Sagrada, quando a música disser: "E então, se você quer ser feliz, volte logo para Deus e escute a sua voz".


Conclusão:

Deus é amor. Deus nos criou para a vida. Deus é nosso Pai do Céu. Deus quer o melhor para nós. Tudo isso é muito bonito, Mas, se a gente teimar e se afastar de Deus, voltando as costas para ele, nossa vida perde a graça. Quem vive de costas para Deus se afasta de seus caminhos e se perde pela vida afora. Quando agimos assim, o mal entra em nosso coração e estraga nossa vida. Por isso é tão importante nos esforçarmos para viver unidos a Deus e atentos aos seus ensinamentos. E nada de teimosia! Quem é inteligente volta o rosto para Deus e não as costas. Quem é inteligente está sempre de olho no amor de Deus e nos caminhos da vida que ele nos aponta.

O pecado não vale a pena mesmo. Além de estragar a felicidade de cada um e destruir a paz das famílias, ainda prejudica o nosso relacionamento com as outras pessoas que nos cercam. Destrói a amizade, provoca desunião e rancor. E nós, que fomos feitos para viver unidos como irmãos, acabamos vivendo uns contra os outros, como se fôssemos todos inimigos.

Deus nos convida a viver em comunidade, buscando a união com todas as pessoas que nos cercam. Não há maior alegria que ser amigo de todos e estar sempre em paz com quem encontramos no nosso dia a dia. Para isso, é preciso vencer o pecado, para que ele não destrua nossas amizades e nosso companheirismo. A raiva, as brigas, a inveja, o rancor, a provocação, o insulto - tudo isso deve ficar bem longe de nós, porque são fraqueza e pecados que estragam nossa vida. O pecado não só estraga a vida da pessoa, de sua família e de sua comunidade. Ele gera confusão no mundo todo.

O pecado existe. Mas existe também um Deus misericordioso e poderoso que quer nos libertar de todo mal. No entanto, isso só acontecerá se nós nos dispusermos a fazer nossa parte. Quem quiser se realizar e ser feliz - e todos querem! - precisa se libertar dos pecados, pois eles nos amarram e impedem de progredir. Cada um precisa identificar que coisas o amarram, para poder cortar esses laços e seguir em frente. Deus quer nos ajudar nesse processo de libertação. Ele dá a sua força, mas a atitude, a iniciativa de soltar as amarras, precisa ser nossa.

Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e foi tomado de compaixão.
Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e o cobriu de beijos.
(Lc 15,20)


  • Resolver as atividades do Livro do Catequizando.

5. Oração Final e Encerramento


  • Sossegar a turma para rezar.
  • Motivar: Todas as vezes em que nos vem aquela terrível fraqueza ou nos dá aquela vontade de fazer algo que não é bom, mesmo sabendo que não presta, e a gente se deixa dominar por isso, então pecamos. Nós já sabemos o que é bom, o que faz a vida mais bonita e mais feliz. Se a gente teima e desobedece, então aí está o pecado. Só mesmo pedindo perdão a Deus e contando com sua força para não errar de novo. Assim, vamos fechar os olhos e pensar em tudo aquilo que a gente já fez que não foi bacana: na nossa casa, na escola, na comunidade, na rua. Deus, que é bom, vai nos perdoar e nos dar força para não repetir os mesmos erros (Fazer momento de silêncio. Que tal um fundo musical suave?)
  • Repetir juntos: Meu Deus e meu Pai, eu lhe agradeço porque o Senhor me ama e me ajuda sempre. Peço sua força para vencer minhas fraquezas e superar toda teimosia que há em mim. Venha me ajudar com sua luz e me perdoar pelas vezes que errei. Prometo me esforçar para melhorar cada vez mais. Amém!
  • Motivar para o próximo encontro e despedir-se da turma.










Fontes:


  • Bíblia Sagrada
  • Catecismo da Igreja Católica
  • Livro do Catequista: Fé - Vida - Comunidade (Ed. Paulus)
  • Deus é amor - Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo
  • Anuncio uma grande alegria - Arquidiocese do Rio de Janeiro
  • Comunidade Viva (Ed. Paulinas)
  • Iniciação à Eucaristia (Nucap)





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martírio célebre no século II foi o de Santo Inácio de Antioquia; no ano 107, no Coliseu de Roma, vítima da perseguição de Trajano (98-117), por ocasião dos gigantescos espetáculos dados por este imperador para comemorar suas vitórias sobre os dácios. Inácio foi condenado juntamente com Rufo e Zózimo.

Cardeal Majella

"Cristo foi batizado, não para ser santificado pelas águas, mas para santificá-las"

ORE SEM CESSAR

Ore sem cessar!!!

Viva a Nossa Senhora Aparecida.













No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por oca
sião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

NILTON

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Romanos 6:23


TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA

TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA
Teresa de Cepeda y de Ahumada (nasceu em Ávila em 1515) guiada por Deus por meio de colóquios místicos e por seu colaborador e conselheiro espiritual são João da Cruz (reformador da parte masculina da ordem carmelita, empreendeu aos quarenta anos uma missão que tem algo de incrível para uma mulher de saúde delicada como a sua: do mosteiro de são José, fora dos muros de Ávila, primeiro convento do Carmelo por ela reformado, partiu, carregada pelos tesouros do seu Castelo Interior, para todas as direções da Espanha.