Catequista: aquele que primeiro ama a Cristo e o anuncia

Catequista: aquele que primeiro ama a Cristo e o anuncia

Concluindo o mês das vocações, a Igreja neste domingo quer homenagear os catequistas, pessoas entregadas e fundamentais para a formação da fé.
Eu também sou catequista e tenho a alegria de poder trabalhar e apoiar diretamente vários catequistas da Crisma em duas paróquias. É muito edificante ver a entrega, a generosidade em doar o seu tempo para o anúncio da Boa Nova. Eles assumem a sua missão com muito amor.
Gostaria de neste dia falar um pouco sobre essa bonita missão e dar algumas dicas para que possamos exercer melhor esse importante serviço.
Uma catequese querigmática e mistagógica
A catequese está a serviço do crescimento do querigma, ou seja, aquele primeiro anúncio da fé, que deve ser cultivado e alimentado. Não podemos nos contentar com uma fé de criança, que se resuma apenas a ir à Missa aos domingos (quando vou) e “não fazer nada de mau”. “Cada ser humano precisa sempre mais de Cristo, e a evangelização não deveria deixar que alguém se contente com pouco, mas possa dizer com plena verdade: «Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim» (Gal 2, 20).” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 160).
Nesse amadurecimento do querigma o catequista tem uma função fundamental. Ele ajuda a formar a fé dos seus catequizandos, o introduz na comunidade, ajuda a que cada um seja cada dia mais semelhante a Cristo. Essa catequese mais do que um passar uma doutrina deve comunicar uma vida, com ousadia, criatividade e entusiasmo. O catequista deve anunciar em primeira pessoa a Cristo. Por essa razão não gosto muito de chamar de aula de catequese e sim de encontro, porque é realmente isso que acontece: um encontro de todos com Cristo.
O Papa Francisco fala que na boca do catequista deve sempre ressoar esse primeiro anúncio. Esse é o “anúncio principal, aquele que sempre se tem de voltar a ouvir de diferentes maneiras e aquele que sempre se tem de voltar a anunciar, duma forma ou doutra, durante a catequese, em todas as suas etapas e momentos.” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 164) É necessário que o catequizando volte sempre ao primeiro amor. A catequese e toda a formação cristã é na verdade um aprofundamento do querigma.
“Outra característica da catequese, que se desenvolveu nas últimas décadas, é a iniciação mistagógica, que significa essencialmente duas coisas: a necessária progressividade da experiência formativa na qual intervém toda a comunidade e uma renovada valorização dos sinais litúrgicos da iniciação cristã.” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 166)
 
"O encontro catequético deve ser um anúncio da Palavra e deve estar centrado nela, mas deve ser feito sempre de uma forma adequada e com uma motivação atraente".
O encontro catequético deve ser um anúncio da Palavra e deve estar centrado nela, mas deve ser feito sempre de uma forma adequada e com uma motivação atraente. O uso de símbolos eloquentes é importante para um anúncio eficaz da Palavra. Em outras palavras, a mensagem deve ser encarnada pelo catequizando, ele deve ser interpelado pela Palavra de Deus e ver que Deus realmente fala através de sua Palavra. Neste âmbito novamente a criatividade é muito importante.
O Papa Francisco propõe também para a catequese prestar atenção à via da beleza: “Anunciar Cristo significa mostrar que crer n’Ele e segui-Lo não é algo apenas verdadeiro e justo, mas também belo, capaz de cumular a vida dum novo esplendor e duma alegria profunda, mesmo no meio das provações” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 167)
Catequista: o que anuncia a Cristo em primeira pessoa
Uma característica fundamental que penso que deveria ter o catequista, que considero o segredo do êxito de toda catequese é que ele deve anunciar a Cristo em primeira pessoa. Ele deve ser o primeiro a se encontrar com Cristo, a amá-Lo e viver em coerência com aquilo que está falando para os catequizandos.
 
"Cristo deve ser o centro da vida do catequista. Ao imitar a Cristo aprende a sair de si mesmo e ir ao encontro do outro".
Cristo deve ser o centro da vida do catequista. Ao imitar a Cristo aprende a sair de si mesmo e ir ao encontro do outro. Quem coloca a Cristo no centro de sua vida, descentraliza-se! Quanto mais se une a Jesus mais Ele te faz sair de si mesmo e sair ao encontro dos outros. Este é o verdadeiro dinamismo do amor, esse é o movimento do próprio Deus.
“O trabalho do catequista é este: por amor, sair continuamente de si mesmo para testemunhar Jesus e falar de Jesus, anunciar Jesus. Isso é importante, porque é obra do Senhor [...] O coração do catequista vive sempre deste movimento de ‘sístole-diátole’: união com Jesus – encontro com o outro. Existem as duas coisas: eu me uno a Jesus e saio ao encontro dos outros. Se falta um desses dois movimentos, o coração deixa de bater, não pode viver. Perguntemos todos: É assim que bate o meu coração de catequista? [...] Alimenta-se na relação com Ele para O levar aos outros e não para O reter?” (Papa Francisco, A Igreja da misericórdia, pág. 21-22).
Caros catequistas, lembremos que temos uma grande vocação e missão, um grande dom que devemos comunicar. Parabéns pelo seu dia e que a alegria deste dia te impulsione a anunciar cada vez mais a Cristo com ardor, entusiasmo e criatividade.

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martírio célebre no século II foi o de Santo Inácio de Antioquia; no ano 107, no Coliseu de Roma, vítima da perseguição de Trajano (98-117), por ocasião dos gigantescos espetáculos dados por este imperador para comemorar suas vitórias sobre os dácios. Inácio foi condenado juntamente com Rufo e Zózimo.

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Viva a Nossa Senhora Aparecida.













No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por oca
sião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

NILTON

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Romanos 6:23


TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA

TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA
Teresa de Cepeda y de Ahumada (nasceu em Ávila em 1515) guiada por Deus por meio de colóquios místicos e por seu colaborador e conselheiro espiritual são João da Cruz (reformador da parte masculina da ordem carmelita, empreendeu aos quarenta anos uma missão que tem algo de incrível para uma mulher de saúde delicada como a sua: do mosteiro de são José, fora dos muros de Ávila, primeiro convento do Carmelo por ela reformado, partiu, carregada pelos tesouros do seu Castelo Interior, para todas as direções da Espanha.