DÍZIMO: PERGUNTAS E RESPOSTAS

O que é dízimo? É uma contribuição voluntária, regular, periódica e proporcional aos rendimentos auferidos, que todo batizado deve assumir como sua obrigação, mas também seu direito em relação à manutenção da vida da Igreja local onde participa. 02 Então a pastoral do dízimo deve ser constituída para arrecadar dinheiro para a Paróquia? Embora a conseqüência natural da implantação do dízimo seja um crescimento na arrecadação paroquial o objetivo da organização da pastoral do dízimo nunca deveria ter essa conotação de resolver o problema de caixa da paróquia, mas conscientizar o paroquiano da sua responsabilidade com a comunidade da qual faz parte. 03 Nesse caso, o que justifica a organização da pastoral do dízimo na paróquia? Sabemos que a diocese tem um plano de pastoral e que em, certa medida, tudo o que acontece ao nível da diocese deveria acontecer na paróquia. Logo, todas as pastorais que existem na diocese, ou ao menos aquelas possíveis em cada paróquia, deviam ali existir.O bom desempenho pastoral na Igreja depende do harmônico funcionamento das diversas pastorais e a pastoral do dízimo tem o seu papel importantíssimo na pastoral de conjunto. 04 Qual é a importância da pastoral do dízimo para a paróquia? Para que aconteça uma pastoral de conjunto dinâmica e atuante é necessário que todos contribuam. A participação não é meramente financeira mas implica também na doação pessoal à comunidade de tempo e talentos. A equipe paroquial da pastoral do dízimo tem preponderantemente o papel de conscientizar cada participante da comunidade de sua responsabilidade em contribuir em todos os sentidos para com essa mesma comunidade e toda a Igreja. 05 Quais as tarefas próprias da equipe paroquial da pastoral do dízimo? O seu papel preponderante é o de ser conscientizadora. Mas há tarefas a serem executadas. Tarefas de cadastro de dizimistas, arrecadação do dízimo ao final das missas, redação e remessa de correspondências diversas aos dizimistas, confecções de cartazes, visitas, participações eventuais nas celebrações comemorativas do dízimo e muitas outras circunstâncias que podem surgir, sem esquecer de um fator muito importante que é a prestação de contas regulares e periódicas à comunidade das arrecadações e gastos ocorridos. 06 Pelo tipo de tarefas mencionadas parece que somente deveriam membros desta pastoral os executivos, advogados, contadores, secretárias e profissionais administrativos? Se considerarmos apenas as tarefas de organização, cadastro e organização é provável que a resposta seja sim, mas lembremo-nos que a principal função da equipe paroquial da pastoral do dízimo é o de ser conscientizadora da necessidade de todos serem dizimistas. 07 Se alguém participa regularmente da comunidade pode ser membro da equipe paroquial da pastoral do dízimo? A condição essencial para ser membro da equipe paroquial é a de ser um dizimista consciente, o que implica em freqüência e participação assíduas, independente de status social, intelectual ou profissional. 08 Após todas as perguntas e respostas anteriores não fica ainda a impressão de que a pastoral do dízimo seja na verdade uma forma de resolver o problema da falta crônica de dinheiro nas paróquias? Não. A falta crônica de dinheiro nas paróquias é uma conseqüência. A causa é a falta de conscientização da responsabilidade de todo batizado em participar e cooperar para sustentar a vida de sua comunidade de fé. 09 Onde devo levar o dízimo? "Então, ao lugar que o Senhor, vosso Deus, escolheu para estabelecer nele o seu nome, ali levareis todas as coisas que vos ordeno: vossos holocaustos, vossos sacrifícios, vossos dízimos, vossas primícias e todas as ofertas escolhidas que tiverdes prometido por voto ao Senhor". (Dt. 12,11s). O dízimo pertence a Deus e é no Templo que deve ser entregue, ou seja, na nossa paróquia onde participamos regularmente. Levar um auxílio a um pobre, fazer um donativo a uma instituição beneficente são obras muito boas e agradáveis a Deus mas não são dízimos e não nos isentam de contribuir com o dízimo. 10 Quando devo contribuir com o meu dízimo? O dízimo, sendo uma contribuição regular e periódica e proporcional ao ganho de cada dizimista, deve ser entregue na comunidade com a mesma regularidade que acontecem o recebimento desses ganhos. Normalmente costuma ser mensal. 11 Qual deve ser a porcentagem utilizada para o dizimista para definir a sua contribuição? Embora a palavra dízimo tenha o significado de décima parte, ou dez por cento, cada pessoa deve livremente definir, segundo os impulsos de seu coração, sem tristeza e nem constrangimento, qual seja o percentual de seus ganhos que deve destinar ao dízimo a ser entregue para a sua comunidade. No entanto, a experiência tem comprovado que aqueles que, num passo de fé e respondendo à promessa de Deus em Malaquias 3,10 - optaram pelo dízimo integral dos 10 por cento - não se arrependeram de tê-lo feito e nem sentiram falta em seus orçamentos, ao contrário sentem-se mais abençoados que antes, quando suas contribuições eram proporcionalmente menores. De qualquer modo, cada dizimista deve sentir-se livre diante de Deus para fixar o percentual de sua contribuição. 12 Todos os domingos participo da missa e faço a minha oferta no momento próprio do ofertório. Mesmo assim devo contribuir com o dízimo? De fato, a liturgia prevê um momento em que somos convidados a oferecer os nossos dons diante do altar do Senhor e nesse momento ninguém deve comparecer de mãos vazias (cf Dt. 16,10.15-17). Oferecemos o que trazemos em nosso íntimo e também fazemos a nossa oferenda material. Não participar desse momento especial da liturgia é não participar da Missa plenamente. Mas quando fazemos a nossa oferta na Missa não estamos isentos de contribuirmos com o nosso dízimo e nem mesmo de darmos esmolas e praticar outras obras de caridade. DEZ BOAS RAZÕES PARA SER DIZIMISTAS 01 O dízimo é uma profunda relação entre você e Deus. 02 Ofertar o dízimo é reconhecer os dons gratuitos recebidos do Pai, retribuindo, de forma justa, parte do que d'Ele você recebeu. 03 Com seu dízimo você ajuda a manter a comunidade religiosa, patrimônio de todos. 04 O dízimo é, também, para manter os que vivem para o Evangelho. 05 O dízimo que você oferece vai se transformar em Evangelho, em remédio, em pão, em missão. 06 Você vai se sentir extremamente gratificado quando verificar, daqui a algum tempo, o que o seu dízimo tornou possível. 07 Em vez de se sentir obrigado, você vai ficar agradecido a Deus por lhe dar condições de participar com seu dízimo. 08 A prática do dízimo integra, cada vez mais, a pessoa à comunidade. 09 A sua oferta permanente tornará vitoriosa a Pastoral do Dízimo. 10 Com a oferta do dízimo, você será participante ativo na construção do Reino de Deus. OS MANDAMENTOS DO DIZIMISTA 1º. Encarar o dízimo como expressão de partilha, em conseqüência de pertença a uma comunidade que se tem o dever de sustentar, sob pena de se adotar o comportamento incoerente dos que integram uma família e nada fazem para mantê-la; 2º. Banir, da mente, toda e qualquer idéia do dízimo como esmola, porquanto assim considerá-lo é passar, a Deus, o atestado de mendigo, coisa inadmissível por ser Ele o Senhor de todos e de tudo. Quando se Lhe dá alguma coisa não é para mostrar ser Ele necessitado daquilo que se Lhe dá, mas para revelar que tudo Lhe pertence; 3º. Dar o dízimo máximo que se puder oferecer, levando-se, em conta, as seguintes realidades - Se o que se está oferecendo é tudo que se pode ofertar, se aquilo com o que se está contribuindo em matéria de dízimo é proporcional ao que se gasta em outras coisas (roupa, viagens, bebida, fumo, diversões etc.); 4º. Oferecer o “dízimo” sem buscar, de Deus, recompensa, de imediato, pelo que se está Lhe ofertando, lembrando-se de que a recompensa da oferta está no próprio ofertar; 5º. Cumprir o sagrado dever do dízimo com fidelidade (assiduidade), sem jactância (isentando-se de fazer comparação entre o que dá e o que os outro dão), com alegria (sem reclamar do que se está contribuindo, ainda porque o Senhor só concede o prêmio ao doador alegre); 6º. Conscientizar pessoas outras não dizimistas a que o sejam mostrando-lhes que ninguém pode acreditar na convicção religiosa de alguém descomprometido do seu sustento; 7º. Manter o cumprimento do dízimo não em razão dos pastores de sua Igreja, mas em função da Igreja, sejam quais forem os seus pastores; 8º. Evitar fazer coro com aqueles que alegam a doação de seu dízimo, valendo-se de sua condição de dizimistas para exigir tudo da Igreja sem a contemplarem com qualquer outra generosa colaboração; 9º. Rezar diariamente a “oração do dizimista”, também, como meio de manter acesa a chama da partilha que culmina nas mãos, mas se acende no coração. 10º. Procurar crescer na fé e na caridade, como sustentáculos de sua capacidade de doação, consciente de que ser dizimista não é só conseqüência de possuir, mas, antes, de crer e, sobretudo, de amar. Postado por Nilton Ribeiro da Silva às 15:16 Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no OrkutCompartilhar com o Pinterest Reações: A missão do catequista hoje A Santa Igreja nos convida, durante o mês de agosto, à reflexão sobre a vocação. No primeiro domingo meditamos sobre a vocação ao sacerdócio; no segundo, a vocação à paternidade, na formação da família; depois abordamos a vocação à vida religiosa e, encerrando o mês, no quarto domingo, a vocação para propagadores da Palavra de Deus, da doutrina da Igreja, encaminhando nossas crianças e adolescentes na formação cristã e acompanhando jovens e adultos no seu amadurecimento da fé, na perseverança dessa caminhada. São os nossos caros catequistas, homens e mulheres, que se dedicam à obra de evangelização. Como no seio da Igreja existem famílias religiosas com carismas específicos, também existem catequistas com missões distintas, uns dos outros. Todos somos chamados a catequizar, a desempenhar esta missão apostólica, confiada por Nosso Senhor aos seus discípulos: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações” (Mt 28,19), edificando, assim, o Corpo Místico de Cristo, na certeza da divindade de Jesus Cristo e da plenitude da vida Nele, para o que fomos criados. Daí a necessidade do cristocentrismo nesse processo, fazendo que alguém se ponha, como ensina o Servo de Deus João Paulo II, “não apenas em contato, mas em comunhão, em intimidade com Jesus Cristo: somente Ele pode levar ao amor do Pai no Espírito e fazer-nos participar na vida da Santíssima Trindade” (Catechesi Tradendæ I,5). Na mesma Exortação Apostólica, o saudoso Pontífice exorta sobre a preocupação constante de todo o catequista, “seja qual for o nível das suas responsabilidades na Igreja, deve ser a de fazer passar, através do seu ensino e do seu modo da comportar-se, a doutrina e a vida de Jesus Cristo” (op. cit. I, 6). De fato, todo cristão vocacionado deve entregar-se por inteiro ao ministério que lhe é confiado, seja o sacerdotal, o da paternidade, o da vida consagrada e o de catequista, com a missão de reger e de ensinar. Reger, encaminhar nas sendas onde se moldam ou se aperfeiçoam o caráter, ensinando-lhes sobre os princípios do cristianismo que fundamentam a moral e a ética na formação da civilização cristã. Quem não se lembra de seu catequista? E ousaria perguntar-lhe: quem foi seu primeiro catequista? Oxalá todos respondessem ter haurido as primeiras lições da doutrina cristã no seio materno. Sim, pois os pais devem ser os primeiros a dar aos filhos as lições primitivas e elementares para o cultivo e a profissão de fé católica. Tivemos depois a catequista, ou o catequista, que nos preparou para recebermos a Sagrada Eucaristia pela primeira vez. E felizes os que tiveram a oportunidade ou cuidaram em continuar essa bela caminhada, conhecendo, mais detalhadamente, as maravilhas dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, precedidos por pessoas dedicadas a conduzi-los por esse aprofundamento no conhecimento e avivamento da fé. Em nossas comunidades, alenta-nos a dedicação de tantos que correspondem ao chamado, pelo dom da partilha entre os irmãos e oferecem à Igreja a sua parcela na obra de evangelização. Obviamente, alguns requisitos são necessários, como um equilíbrio psicológico, capacidade de diálogo e de trabalho em equipe, conhecimento abrangente sobre a matéria, engajado(a) na vida paroquial, saber respeitar as limitações dos outros, disponibilidade e perseverança, apenas para citar alguns atributos essenciais. Mas hoje, muito mais que em todos os tempos, a realidade em que vivemos, especialmente na América Latina, traduz bem a necessidade de que o zelo missionário, perfil do catequista, seja trabalhado dentro de cada comunidade. É com esta preocupação que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aprovou a realização do Ano Catequético, em 2009, numa correspondência ao primeiro Ano Catequético celebrado há quase 50 anos em 1959. Será mais um impulso a esse trabalho, sem o qual não há como formar mais discípulos missionários, com o tema: “Catequese, caminho para o discipulado” e lema: “Nosso coração arde quando Ele fala, explica as Escrituras e parte o pão” (Lc 24,13-35). Atentos à realidade de cada Igreja Particular, à luz do Documento de Aparecida, esperamos redefinir o direcionamento da catequese em nosso país. Nessa perspectiva, conseguiremos distinguir melhor, de forma atualizada, o papel de cada um na missão de evangelizadores que somos. Não só à frente de grupos de catequizandos, mas principalmente no dia-a-dia, sendo exemplo para os demais, trazendo na fronte a marca de cristão, na disciplina pessoal, na dedicação a tudo o que se propõe, na caridade para com o próximo, lembrando que “aquele que foi evangelizado, evangeliza” (Paulo VI, “Evangelii Nuntiandi”, II,24). O cristão catequiza com um simples gesto, da mesma forma como pode depor contra Nosso Senhor, na intemperança, na incompreensão, no desamor. O catequista deve, antes de tudo, ser um exemplo de vida, atrair as pessoas para junto de si e, então, poder lhes falar de Jesus, da sua Igreja e da obra da redenção. Ele sucede a uma plêiade de santos, padres, teólogos que, ao longo da história eclesiástica, cuidaram em esclarecer o Mistério de Cristo para fazê-lo sempre melhor compreendido e mais amado. Se buscamos mirar nos santos, nos mártires, em todos que se distinguiram pelas suas virtudes cristãs é porque eles tiveram preceptores que os prepararam de tal forma que se tornaram uma referência, tiveram bons catequistas. “As condições do mundo atual tornam cada vez mais urgente o ensino catequético, sob a forma de um catecumenato, para numerosos jovens e adultos que, tocados pela graça, descobrem pouco a pouco o rosto de Cristo e experimentam a necessidade de a ele se entregar”, exortava, em 1975, o Papa Paulo VI (op. cit. IV, 44). Essa necessidade se faz mais fremente dentro da realidade atual e, por isso, recomendamos o zelo de nossos catequistas para buscarem sempre se aprofundar no conhecimento mais íntimo de Cristo e a solicitude de todos os cristãos para que, prontamente, atendam ao chamado para evangelizar. De viva voz (katéchesis) haveremos se proclamar a boa nova a todas as nações, sem nenhum temor, destemidos, como os primeiros cristãos, para merecermos gozar da intimidade de Nosso Senhor, que nos revelou as maravilhas, unindo-nos na profissão de uma só fé em um só Deus. “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; chamei-vos amigos, porque vos manifestei tudo o que ouvi de meu Pai” (cf. Jo 15,15). Quero, assim, abençoar afetuosamente a todos os catequistas e a todas as catequistas da querida Arquidiocese de Juiz de Fora. Em meu nome, dos presbíteros que são os primeiros colaboradores do Ordinário Local, quero agradecer a vocês pelo seu ministério de formadores e transmissores da nossa fé católica, apostólica e romana. Amém! Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.

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martírio célebre no século II foi o de Santo Inácio de Antioquia; no ano 107, no Coliseu de Roma, vítima da perseguição de Trajano (98-117), por ocasião dos gigantescos espetáculos dados por este imperador para comemorar suas vitórias sobre os dácios. Inácio foi condenado juntamente com Rufo e Zózimo.

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Viva a Nossa Senhora Aparecida.













No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por oca
sião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

NILTON

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Romanos 6:23


TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA

TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA
Teresa de Cepeda y de Ahumada (nasceu em Ávila em 1515) guiada por Deus por meio de colóquios místicos e por seu colaborador e conselheiro espiritual são João da Cruz (reformador da parte masculina da ordem carmelita, empreendeu aos quarenta anos uma missão que tem algo de incrível para uma mulher de saúde delicada como a sua: do mosteiro de são José, fora dos muros de Ávila, primeiro convento do Carmelo por ela reformado, partiu, carregada pelos tesouros do seu Castelo Interior, para todas as direções da Espanha.